Golpe do boleto falso

10 dicas para fugir do golpe do boleto falso

Entenda como funciona o golpe do boleto falso e como evitá-lo

Conteúdo produzido por:
Adriana de Moraes e Eber Souza

De acordo com um levantamento realizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) houve um aumento de 165% nos golpes de engenharia social, um meio de ataque que depende fortemente da interação humana, no primeiro semestre de 2021, em comparação com o segundo semestre de 2020.

Entre os vários tipos de golpes virtuais que existem atualmente, um velho conhecido dos brasileiros segue sendo um dos golpes mais comuns, e ainda causa dor de cabeça: o golpe do boleto falso.

Essa técnica falsifica os boletos referentes a compras ou mesmo cobranças, fazendo com que o pagamento vá para a conta bancária do golpista; e ele pode ser aplicado tanto em pessoas como em empresas. Entre as formas de aplicar o golpe do boleto falso, há alguns mais comuns, como:

  • Erro no pagamento: ocasião em que os fraudadores enviem boletos falsos informando que ocorreu um erro no pagamento e que se trata de uma guia corrigida referente à compra realizada, sendo que a conta do beneficiário é a conta do fraudador e não a conta correspondente do prestador do serviço;
  • E-mails com tom de urgência: nesse caso, o golpista envia um e-mail em tom alarmante comunicando algum pagamento que precisa ser realizado em caráter de urgência. No e-mail haverá um link ou um anexo falso que faz com que o pagamento vá para a conta bancária do criminoso;
  • Lojas fantasmas: os fraudadores criam páginas semelhantes à de grandes empresas para anunciar produtos com “super descontos” para atrair a atenção do consumidor.

Para te ajudar a evitar esse tipo de ataque, separamos 10 dicas de prevenção para o golpe do boleto falso:

  1. Baixe seus boletos apenas de sites seguros: acesse preferencialmente o site oficial do banco ou empresa para emissão de boleto bancário. Por se tratar de uma transação financeira, verifique se a URL do site começa com HTTPS e possui um cadeado ao lado;
  2. Evite os boletos enviados por e-mail, WhatsApp, SMS ou redes sociais: desconfie sempre que você receber mensagens no WhatsApp ou nas redes sociais pedindo o pagamento de um boleto;
  3. Tenha um software antivírus instalado no seu computador e evite Wi-Fis públicos: existem vírus, como o chamado Bolware, capazes de alterar o código de barras de um boleto;
  4. Verifique atentamente se os primeiros dígitos do código de barras coincidem com o código do banco emissor do boleto. Consulte no site da Febraban os números bancários;
  5. Confira seus dados pessoais e os do beneficiário no boleto, como CNPJ (realize sempre a validação da Razão Social ou nome fantasia da empresa);
  6. Utilize sempre a leitura automática do código de barras, seja no caixa eletrônico ou com a câmera do celular. Em muitos casos, o código de barras é adulterado ou apresenta falhas sendo necessário digitar o código manualmente;
  7. Após leitura do código de barras, confira todas as informações, verifique se todos os dados que estão no boleto conferem com os que aparecem na tela e principalmente se são da empresa que você contratou o serviço;
  8. Sempre que possível, solicite à Instituição que o pagamento seja debitado automaticamente. Evite o pagamento de Boleto recebido pelos Correios, há casos de sequestro de correspondências e adulteração dos dados bancários;
  9. Fique atento aos dados pessoais e erros ortográficos. Verifique com atenção os seus dados pessoais como o CPF e nome completo;
  10. Monitore seus dados para evitar dores de cabeça: com golpes cada vez mais perigosos e criativos, mesmo adotando um comportamento preventivo, estamos constantemente expostos a riscos.






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